sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sobre auto-estima...

E aí, tudo certinho?
Hoje o post está com cara de desabafo, sem conteúdo obviamente informativo.
Há alguns dias tenho tido alguns conflitos em casa, com o meu melhor amigo e esposo! Mas tudo por minha causa, pela minha teimosia em ficar inerte a um monte de pensamentos idiotas. Daí, esta semana foi a ponta do iceberg, a tão chata tpm me visitou e me inundou de pensamentos desmotivadores. E me colocou, obviamente, para baixo. Mas por sorte, tenho Deus, e ele de vez em quando me envia pessoas com palavras, e no caso dessa semana foram duas blogueiras: a Beca Brait e a Camila Pires. 
A Beca fez um vídeo contando sua experiência com a depressão. Ok, confesso que eu sempre julguei quem se denominava depressivo, pois eu sempre achei que isso era tão somente falta de Deus, e não é. Sempre me julguei também estar em momentos deprê, mas nunca me imaginei que pudesse realmente estar sofrendo de depressão. Não fui a um médico, ainda, para saber se o que tenho é realmente depressão. Mas a maioria dos sintomas que a Beca disse em seu vídeo que ela sentia, eu também sinto, principalmente nos momentos mais críticos que a minha auto-estima some. Sono, perda de foco e concentração, fome ou falta de apetite, vontade de morrer... são alguns dos sintomas que eu sinto, só não sei afirmar a constância deles, mas são menos raros do que você imagina. E assim, essa blogueira me fez ver que há tratamento para isso, caso seja clínico o meu caso. E isso me fez refletir ainda mais sobre alguns comportamentos meus.

Eu sempre me senti excluída da família quando criança, isso porque eu fui mimada até os meus cinco anos e depois ganhei uma irmãzinha. Quando eu digo que eu me sentia não quer dizer de fato que era excluída. Porém, quando eu me tornei adolescente, a exclusão começou a piorar, atingiu também à escola. Eu tinha um grupo de 3 amigos que eram justamente aqueles alunos que não se enquadravam em nenhum outro grupo, nem dos nerds, nem dos bagunceiros, nem dos quietinhos, não tínhamos rótulos (eu acho). Por um lado era bom, mas por outro eu sentia falta de ter alguma característica em evidência. E de repente eu virei a Patty do Street! A garota que falava muito, o tempo todo, com todo mundo, que gostava de dança de rua e só se vestia de rosa. Ganhei destaque, mas não foi legal. Ou seja, eu sempre me importei com o que os outros iriam achar de mim, enquanto eu mesma, sei lá, não sabia como me definir (ok, ainda não sei isso até hoje). E isso só me colocava para baixo. 

Aí vinha aqueles amores de adolescência, sempre frustrados. Pra aonde eu carreguei isso comigo? Pros dias atuais. Hoje tenho alguém que me ama verdadeiramente, mas posso ser sincera? Só acredito nisso depois que nos casamos! Durante todo o nosso namoro sempre fui insegura. E em certos momentos ainda sou. Nunca fui convencida, aquela menina que se acha, sabe. Então, na minha cabeça, se eu me elogiar na frente do espelho eu acho que estou sendo convencida demais. Então novamente eu espero receber elogios das pessoas. Mas essa auto-estima é tão down que ela recusa os elogios e fica caçando defeitos a todo momento. E nem adianta vir com o argumento: "existem pessoas piores que você" que não rola. Não é isso que eu preciso ouvir para me sentir confiante! Ninguém precisa reparar nos defeitos alheios para se sentir melhor. Isso é péssimo!

E foi o que o vídeo e o post da Camila Pires me fez parar e rever minha vida sabe. Tudo bem que eu já estava mais focada em fazer essa limpa mental após uma incrível conversa com o meu melhor amigo ontem, mas essa menina me fez enxergar que tantas coisas legais e ver que se nos permitirmos a um elogio isso não significa que somos "convencidas" no sentido mal da palavra, mas sim que estamos convencidas do nosso potencial e que nos amamos acima de tudo. 

E para o post não ficar maior do que já está, encerro por aqui dando um até logo. Pois quero falar sobre as minhas qualidades, pôr em prática exercícios que levante minha auto-estima, e isso é assunto para outro dia.

Afinal, eu sou perfeita, tenho dois braços, duas pernas, e nenhum problema de saúde.

Meu melhor amigo e eu
E mesmo tendo uma relação de amor e ódio a esta foto, tirada a quase um ano atrás, resolvi postá-la.
Eu a amo pois estou com o meu amor, em um dos momentos felizes de 2014, que foi ficar em Angra dos Reis por alguns dias.
E a odeio porque simplesmente não consigo me achar bonita de biquini (ou lingerie). Mas resolvi postar assim mesmo como um dos primeiros passos para me amar como eu sou. Pois só me amando realmente eu poderei melhorar mais ainda. Se eu ficar me odiando, eu não vou ter progresso nenhum. Amar não significa aceitar, pelo menos nesse caso. É saber lidar com o defeito e mudá-lo, aos poucos. E isso aí, foco total no #projetomilenagostosa !

Beijos e até breve!

4 comentários:

  1. Me sinto exatamente como você! E ainda fico a todo momento remoendo coisas ruins que aconteceram em certos momentos, e não tenho animo nem interesse pra absolutamente nada na minha vida!!!! E olha que eu também tenho saúde, minha casa própria, carro, marido que me ama, meus pais, amigos... Enfim tenho tudo e mesmo assim me sinto uma M#@$%!!!

    Mônica R. / SP

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  2. Oii! É até engraçado ler esse seu post, porque olhando apenas a foto do seu perfil, nunca diria que você tem esses problemas. Você parece tão confiante, como se dissesse para a câmera "eu sei que sou linda"! E com isso eu lembro como somos "enganados" por ai.. Não me entenda mal, não quero dizer que você está tentando enganar alguém com a sua foto. Mas sim que, principalmente nesse momento de facebook/instagram que estamos vivendo, onde as pessoas só postam fotos bonitas, em lugares bacanas, fazendo coisas interessantes, acabamos nos enganando, achando que aquelas pessoas vivem vidas maravilhosas e só a nossa tem problemas. Assim, fica ainda mais fácil ir pro caminho da depressão, da baixa autoestima e tal. Acho que vale a pena, sim, você procurar um médico e descobrir se está mesmo com depressão. Se não for, as vezes você pode fazer um acompanhamento com psicólogo, eu já fiz durante um tempo e adorei. No fim, não sei nem se meu comentário fez muito sentido, as vezes eu sou meio confusa (rsrs) mas o objetivo era te ajudar ta? Beijos

    decorandoetal.blogspot.com

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  3. Miiiii, confesso que fiquei surpresa ao ler esse post, realmente vc parece ser super decidida, como a colega aqui de cima disse, não to dizendo que vc finge algo e sim que a gente tira conclusões em cima de superficialidades!
    O que eu quero te dizer é que eu estou DISPONÍVEL para te ajudar no que for preciso, nem que seja só para te ouvir (e ouvir o que vc ta sentindo e nao só os seus planos, digo uma conversa profunda mesmo), ao longo dessa nossa caminhada, eu a cada dia tenho mais certeza que a amizade que temos com vcs é vinda direto do coração de Deus, ele poderia nos colocar em qq outro apto, mas escolheu o 402, rs, nada é por acaso!
    Gostei da decisão que vc tomou de passar por cima disso tudo, mas não será fácil, e nos momentos difíceis, não só nos legais, conte comigo, é sério!

    bjsss

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  4. Milena que post mais lindo e que foto mais linda ainda! Podes ter certeza que a cura da depressão e auto-estima abalada já começou no momento em que você se propôs a buscar ouvir, ler e aprender sobre o tema. Esse tipo de crescimento é maravilhoso e você vai ver que só colherás bons frutos. Que Deus te ajude nessa jornada! Estou na torcida!

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