sábado, 8 de fevereiro de 2014

Valores da Vida: fazer o bem, sem olhar a quem!

"Esta semana, voltando do trabalho, ao descer do ônibus, o motorista sorriu para mim e me agradeceu por ajudá-lo naquele trecho da viagem ao qual eu estava dentro do ônibus." 

Todos que me conhecem pessoalmente sabem que eu sou uma pessoa muito faladeira, isso mesmo, gosto muito de conversar, além de falar muito alto. Tenho buscado melhorar isso em mim, porque às vezes incomodo meus próprios amigos com esse meu jeito escandalosa de ser... 



mas, como eu disse no trecho lá no início, hoje um pessoa me agradeceu por tê-lo ajudado, e sabe como? Justamente pelo fato da minha oratória ser alta e em bom som!


Para resumir a história, aconteceu o seguinte: eu estava dentro do ônibus próximo ao motorista, quando o mesmo avisou aos passageiros que o veículo estava sem cigarra (aviso sonoro de descida) , e que precisavam falar bem alto quem fosse descer... Pois bem, em um determinado momento da viagem, eu concedi meu lugar a uma senhora que tinha entrado no veículo, e assim me dirigi para próximo a porta de saída, que fica na parte de trás do ônibus. Com isso, fui observando que as pessoas estavam tímidas em alertar o motorista que precisavam descer. Foi aí que eu resolvi ajudar! Olhando para o retrovisor do motorista, tentava gesticular para ele entender que o passageiro iria descer, mas não foi suficiente. O ônibus estava muito cheio e o motor do ônibus fazia muito barulho ao lado do motorista. Resolvi então começar a falar alto "Vai descer!!!" "No próximo, hein!" E o motorista, gentilmente, acenava pelo retrovisor, com sinal de ok! 
Sei que quem estava sentado e não iria descer, olhava espantados para mim, pela minha atitude. Porém, quem descia do ônibus me agradecia, com um sorriso estampado no rosto. Só que chegou um momento que era a minha vez de descer do ônibus. E então meu auxílio aos passageiros e ao motorista terminava ali. Para mim, foi uma coisa normal, agi involuntariamente, sem pensar "Olha só, estou ajudando!". A minha ficha só caiu quando o motorista puxou em uma sequencia o freio de mão que fez um barulho "txitxi" rs, ou seja, ele estava me cumprimentando, aí eu olhei pra ele e o mesmo acenou com a cabeça com um sinal de obrigado.
Conclusão: nem o motorista nem os passageiros tinha culpa do defeito no sinal do ônibus, mas, se talvez eu não fizesse isso, todo mundo poderia ter se aborrecido e se irritado, e por nada!


Além deste fato, me lembrei de algo que eu já nem me lembrava mais. Há uns quatro anos atrás, eu trabalhava numa escola como secretária. Era uma tarde normal. Por volta das 15hs, entrou uma moça, aparentava ter 23-25 anos na época, morena, estatura média e que me pediu um copo com água. Ela estava somente com a roupa no corpo, nenhuma bolsa ou celular. Estava vestida normal, não estava suja nem com aspecto de drogada. Eu dei o copo com água à ela. Ela bebeu e me pediu uma ajuda. Ela disse que, sabia que eu não tinha nada a ver com os problemas dela, pois nem a conhecia, e provavelmente nunca mais a veria. Ela falou que foi para a casa do namorado dela que morava naquele bairro, e que ela morava muito longe dali (não lembro se ela falou o lugar). Porém, eles brigaram e ele disse que não a levaria de volta para casa, que era para ela se virar. E então, ela veio me pedir dez reais para ela poder voltar para casa. Infelizmente eu só tinha cinco reais na bolsa. Era tudo o que eu tinha. Não quis imaginar se aquilo seria algum golpe. Eu simplesmente ajudei. Ela agradeceu muito, com lágrimas nos olhos, e disse "que Deus te abençoe", pois talvez nunca mais nos veríamos novamente. E assim ela foi embora, tentar voltar para casa...
Aí hoje eu me lembrei desse fato. Fiquei curiosa para saber quem era aquela moça, o nome dela, aonde ela mora, se está tudo bem com ela... Espero que esteja, essa foi minha intenção.

Bem, hoje falei muito, mas se você leu tudo e gostou, meu muito obrigada!
Espero que tenham gostado!
Beijooos e até breve!

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